quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cultura Física; um princípio militar

                   A última versão do TAF, Teste de Aptidão Física realizado neste dia (08/11), segundo avaliação do Sr. Cel QOPM Ivaldo, durante a reunião de Comandantes do CPM, demonstrou a necessidade de um maior empenho dos policiais em manterem-se preparados para os desafios próprios de sua carreira.
 
                   Periodicamente, o militar deve submeter-se a testes de aptidão física, tanto para fins de promoção, quanto para admissão em cursos regulares de especialização profissional. Ao estabelecer a obrigatoriedade desses testes, o legislador, procurou promover uma cultura voltada para a manutenção de um padrão de preparo físico necessário e próprio da natureza militar.
                  A atual voluntariedade garantida pelo Comando da Corporação, quanto à prática de atividade física nos quartéis, não significa ter o comando abolido a cultura física da caserna; pelo contrário, apenas atribuiu a cada militar a responsabilidade de seu preparo individual. Cabendo a cada um, o exercício de auto-disciplina para gerenciar seu cronograma de atividade física no tempo que lhe for mais conveniente.
                 Infelizmente, a chamada "disciplina consciente da tropa" é um conceito ideal e utópico. Poucos são aqueles que se submetem a uma auto-disciplina quer nos estudos; quer no trabalho ou mesmo no lazer. Estabelecer regras para si mesmos e cumpri-las à risca é o segredo dos vitoriosos em qualquer área; por outro lado, na estrada dos fracassados podemos encontrar o displicente, o relaxado, os afeitos à ociosidade. 
                 Há setores da sociedade que começam a discutirem o perfil do policial e a procurarem firmar leis que estabelecem critérios de admissão que levem em conta o estímulo à efetiva manutenção do preparo físico.
                “Na minha avaliação, de nada adianta um policial com 1,80m, mas obeso, ficar nas ruas, como vemos todos os dias, em todos os lugares. Então, se não podemos ter um policial com menos de 1,65m, também não podemos ter policial obeso, como critério de avaliação”. Essa é a opinião do deputado Vicente Lopes (PMDB), sobre projeto do colega Luiz Castro (PPS), propondo a redução da altura exigida aos candidatos para ingresso na Polícia Militar do Amazonas.  (veja restante da matéria em: http://zezoferreira.blogspot.com.br/2012/03/deputado-quer-barrar-policial-gordo-da.html
 
 
                      De fato, a Polícia Militar deve manter-se na rota dos vitoriosos, sendo referência de cultura física. Nossa missão exige que seja assim, sob pena de sucumbirmos ante os desafios que temos a obrigação de enfrentar. A sociedade precisa olhar para você, Policial Militar e sentir-se segura, não apenas pela sua silhueta, mas pela maneira de agir, pela capacidade física demonstrada no calor das missões.
            
 
                    Não precisamos ser um Rambo, ou Robocop, apenas estarmos preparados para os embates cotidianos. Que nenhum TAF nos apanhe desprevenidos, e quando envelhecermos, possamos colher os frutos de uma disciplina física que pode nos livrar ou minimizar os efeitos dos reumatismos; artroses; pressão alta; diabetes e tantos outros males que o sedentarismo comprovadamente produz.

 
                    De fato, dentre as exigências salutares da atividade policial, está a manutenção de uma aptidão física básica, onde o principal beneficiado somos nós mesmos.
                    Não precisamos levar para a reserva, ou reforma,  apenas a saudade dos tempos de outrora, mas procurarmos desde já nos preparar para o amanhã, a fim de que sejamos felizes, vivendo intensamente cada dia, como se fosse único,  livre das enfermidades que não precisam ser nossas.
 
                           Ao lado das pessoas que amamos, podemos viver uma melhor idade verdadeiramente melhor. Mas tudo dependerá do que eu faço hoje.
 


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